quinta-feira, 24 de abril de 2014

Estrias - O terror de toda mulher!!

Não é fácil, sabemos, mas é possível, sim, tratá-las. Conheça os métodos e os ativos que quase apagam as estrias recentes e melhoram bem o aspecto das antigas.



No ranking dos problemas de beleza que atormentam as mulheres, as estrias estão entre as primeiras colocadas. Não é à toa: as listras marcam a pele como uma cicatriz e atrapalham o visual e a autoestima de quem sofre com elas. Qualquer distensão maior da pele - na fase de crescimento, gravidez ou ganho de peso muito rápido - pode provocá-las. "Elas surgem quando há a ruptura das fibras de colágeno e elastina localizadas na derme (camada mais profunda da pele), que são responsáveis pela elasticidade dela", explica Marcia Pontes, dermatologista do Rio de Janeiro. "Hoje, também é frequente o aparecimento após a colocação de próteses de silicone nos seios por causa da distensão dos tecidos de forma abrupta", complementa Claudia Magalhães, dermatologista do Recife.

Por que eu?
As estrias são mais comuns nas mulheres, principalmente nas coxas, nos glúteos, no abdômen e nos seios, mas aparecem também em homens que fazem musculação excessiva ou abusam de anabolizantes. "Fatores genéticos certamente podem desempenhar um papel, embora isso não seja totalmente compreendido", fala Paulo Barbosa, dermatologista, de Salvador. "Portanto, se você tem casos de estrias na família, deve tomar cuidado desde jovem, evitando, por exemplo, o efeito ioiô. E evitar o ganho de peso excessivo na gravidez", alerta Marcia Pontes. Investir diariamente na hidratação, que preserva a saúde e a elasticidade da pele, é a principal medida preventiva.

Inicialmente, as lesões são avermelhadas ou róseas, evoluindo, mais tarde, para uma tonalidade esbranquiçada. "As vermelhas, mais recentes, ainda não estão totalmente consolidadas, por isso, respondem bem aos procedimentos dermatológicos", fala Érica Monteiro, dermatologista de São Paulo, colaboradora da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp). "Já as estrias brancas são como cicatrizes, ou seja, todo o processo inflamatório foi finalizado", explica Marcia Pontes. "Quanto antes for iniciado o tratamento, melhor. Ele é mais rápido e eficiente no caso das estrias novas e mais complexo e menos positivo para as estrias antigas", diz Adilson Costa, dermatologista de São Paulo, chefedo Serviço de Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC/Campinas). "Nunca falamos em cura, apesar de algumas mulheres apresentarem uma recuperação significativa", acrescenta Paulo Barbosa. Conclusão: se você se esconde por causa das estrias, vale a pena, sim, investir em tratamentos estéticos. E o inverno é o período certo para isso. Vamos lá: BOA FORMA fez uma pesquisa detalhada para ajudar você.
"Minhas primeiras estrias apareceram na adolescência, no bumbum e na barriga, mas elas pioraram muito depois da gestação: além das antigas terem ficado maiores e mais visíveis, surgiram outras. Assim que parei de amamentar, procurei uma dermatologista, que indicou laser e peeling. A cada mês, alternava sessões de laser CO2 e Fraxel e, em algumas vezes, a médica aplicava peeling de ácido retinoico após o laser. Foram seis sessões. As estrias estão apagadas e ninguém mais nota."
Juliana Pádua, 29 anos, administradora do Recife
"Depois de engordar bastante, surgiram algumas estrias na minha barriga. Foi a gota d’água para agir: comecei uma dieta e marquei imediatamente uma consulta com a dermatologista, que indicou um creme à base de ácido retinoico. Era verão, época menos indicada para o tratamento, mas eu não podia esperar. Usei o produto por dois meses e fiquei satisfeita com o resultado. As estrias melhoraram muito e meu namorado nem percebe. Acho que o fato de eu ter agido tão rápido foi determinante. Perdi o verão porque não podia tomar sol, mas valeu a pena."
Marina*, 26 anos, designer de São Paulo
*A entrevistada pediu para não ser identificada